Então, se me perguntam se sou feliz, eu respondo que sou feliz, deixo-me guiar pelos sentidos nas emoções, ressuscito em cada manhã a magia de se estar vivo…
O facto de aceitar naturalmente as coisas como são não quer dizer que sejamos meros conformistas na banalidade dos dias, pelo contrário, aliando a realidade à vontade do querer, podemos chegar mais além. O aceitar não é colocar limites ou fronteiras físicas e psicológicas.
Existem verdades que já formam ditas, vários livros escritos nesta eterna procura do caminho da plenitude, eu mesma não me canso de escrever sobre o tema nestes textos inacabados porque existe e continuará a existir sempre algo a acrescentar, cada dia trás consigo algo de novo, outras formas de sermos felizes, outros caminhos para a felicidade.
Muitas são as vezes que nos confundimos ao pensar que estamos num início de sermos felizes e ignoramos, fechamos os sentidos ao projectar sempre a felicidade no futuro, quando aquele exacto momento é a verdadeira felicidade, que devíamos aproveitar no máximo e saboreá-la com serenidade para que então no futuro ao reacender na memória esse momento se volte a ser feliz!
Por vezes as pessoas precisam de algo que vem de fora para verem o que está mal por dentro!
Por vezes têm que acordar!
Por vezes nem sabem o que querem!
Outras vezes até sabem mas têm medo! Falta-lhes a coragem para recomeçar!
E, como somos prisioneiros de um tempo que nem é nosso, de um tempo que nos limita e nos é limitado, temos que aprender a viver o presente, porque esse é o único tempo que está ao nosso alcance, o único tempo em que podemos ser felizes!