Ora aqui está uma boa pergunta que ficará também à espera de uma resposta vossa. E quem diz homens, diz também mulheres, pois apesar de se dizer que elas são mais delicadas, mais sensíveis, existem também muitas mulheres por aí, sempre com os palavrões na ponta da língua e isso... Tenho que admitir que não compreendo!
Acho que não su exemplo nenhum e por vezes digo também asneiras, mas evito ao máximo. Não sou daquelas pessoas que andam por aí, sempre a soltar palavrões da boca, por tudo e por nada. E por incrível que pareça, tenho a infelicidade de conhecer algumas pessoas, que por norma, quando falam comigo ou com qualquer outra pessoa, numa frase de 6 palavras, três são sempre palavrões e eu pergunto: para quê? Porque? Que mania é essa de estarem sempre com essas palavras na ponta da língua? Será que o português não sabe falar de outra forma? Eu não percebo. Juro que não percebo!
Claro que não vou para aqui dizer que sou um santinho – se bem que eu sou! Claro que esses palavrões, que às vezes são muito feios de se ouvirem, fazem também parte do meu vocabulário, mas eu não sou capaz de os pronunciar à frente de pessoas. Às vezes sim! Sai-me um fo*a-se, um car*lho, um mer*a mas ninguém precisa ouvir. Essas palavras surgem apenas na minha cabeça, quando estou irritado, ou normalmente quando aleijo-me com qualquer coisa. Mas por muito que esteja irritado com alguém ou com uma situação qualquer, eu não vejo porque razão eu terei que pronunciar essas palavras em voz alta. Já é feio por si só quando elas surgem assim de repente na minha cabeça, ou quando estou a escrever uma história e um dos personagens diz uma ou outra asneira. Então serem ditas em voz alta é... enfim! Acho uma falta de educação, pessoas que as vezes não se conhecem de lado nenhum, estarem a ter um a dialogo cordial entre duas pessoas, e constantemente sai-lhes umfo*a-se, um car*lho ou outros palavrões. Haverá necessidade disso!?
É frequente dizer-se que os homens das obras têm muito esse tipo de linguagem mas não vamos descriminar ninguém. Até porque eu já vi de perto muitos engravatados a terem esse mesmo tipo de linguagem o que faz-me acreditar, que isso está no sangue dos portugueses. Quando um bebé nasce e começa a dizer as primeiras palavras, para além do ‘Não’, que na minha opinião é a primeira palavra que eles aprendem, há sempre um ou outro palavrão que graças aos pais eles vão também dizendo e como eles são bebezinhos, são pequenos, engraçados, os pais até acham uma certa piada o filho dizer uma asneira mas... Para quê? Eu volto a dizer que eu não compreendo! Sou português e não vejo razão nenhuma de inserir essas palavras, no dialogo entre pessoas.
3 comentários:
Eu não tenho o hábito de dizer palavrões, e quando os digo sinto-me mal e se o faço é porque cheguei a um limite.
Eu sou um grande asneirento. Mas dá-me nojo ver miúdos a dizer asneiras. Não fui educado assim, e se o fizesse, levava logo porrada. E evito ao máximo dizer ao pé de crianças...
Também pensava assim e depois de uma viagem ao norte apercebi-me que não me importo de ouvir dependendo do contexto cultural em que é utilizada. Que sintonia, ando há dias com esta música na mente :) https://www.youtube.com/watch?v=UEvG1J1YPbc
Magg
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