sábado, março 28, 2015

O que todos nós temos!

Antigamente, eu adorava encontrar pessoas que me entendessem. Pessoas que viessem com uma palavra certa, na hora certa. Melhor dizendo, pessoas que viessem exactamente com o que eu quisesse ouvir. Hoje sei que isso é ilusório; e que amigos de verdade não dizem o que tu queres ouvir. Dizem o que tu precisas ouvir; o que é bem diferente. Mesmo que isso doa, magoe, destrói ainda mais. A sinceridade é um mal necessário. Só assim vemos quem realmente merece a nossa companhia e/ou amizade. Somente dessa forma sabemos quem temos por obrigação manter ao nosso lado quando já estivermos "bem de novo".

Enfim, de todas as minhas certezas, a que eu tenho, com convicção, é a de que se nem eu mesmo me entendo, como querer que alguém me entenda? Já não quero palavras "desenhadas"; nem mesmo palavras bonitinhas para alguém "bonzinho e simpático". O que eu quero é que as pessoas entendam que eu também tenho os meus momentos. Os meus momentos alegres, os meus momentos "viva la vida loca"; mas também tenho os meus momentos "depressivos". Aqueles momentos em que tu acordas e te achas a mais horrenda das criaturas, aqueles momentos em que tu olhas no espelho e já não te reconheces. Mas é tudo uma fase. Tudo passa. Nada é para sempre. Nem mesmo a vida é para sempre!

Então, para quem não quer dizer nada, eu digo agora: não digas. Fica na tua e eu fico na minha. Mas por favor, só espero que respeitem mais e julguem menos; não somente a mim. Só sabemos a fragilidade de um telhado quando sentimos o peso e a força da pedra atirada. E telhado de vidro; meus amigos, por mais fortes que as pessoas sejam, venhamos e convenhamos, todos têm e de uma hora para a outra ele cai.

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