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Resultante de uma produção luso-francesa, este filme de Roselyne Bosch e co-produzido por António de Cunha Telles é passado num futuro próximo. Aliás, para o representar, parte das gravações tiveram lugar no Visionarium, Centro de Ciência do Europarque, em Santa Maria da Feira. Quanto à história, tudo começa num departamento de Biologia Molecular, onde um investigador descobre uma forma de desactivar os genes humanos responsáveis pela agressividade humana. Contudo, para ter a certeza que a investigação fica completa, ele terá de testar a descoberta num ser humano.
A melhor maneira de verificar se o “medicamento” resulta é administrá-lo a um assassino em série. E o escolhido é Vicente Iparrak, cuja alcunha é “O Caçador”, personagem interpretada por Diogo Infante. Só que, ao longo do percurso da experiência, as intenções idealistas do investigador começam a ceder aos instintos mais primários. Esta longa-metragem venceu, no Fantasporto 2006, o Prémio Méliès de Prata e o de Melhor Argumento na Secção Oficial de Cinema Fantástico.
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