segunda-feira, agosto 18, 2008

Paixão

Há apenas uma coisa, antes de começar a falar dela, que devo dizer-vos:
Existe! E todos vocês a sentiram, no momento em que respiraram pela primeira vez.

Temida ou desejada, amada ou odiada ou todas estas coisas em simultâneo, a paixão é a única energia que têm o poder de nos fazer viver. É o impulso para a vida.
A junção dos melhores genes é potenciada pela paixão.

Mesmo que lhe retiremos o ímpeto, fica a vontade. A paixão não desiste de nós. Nunca. Até nós desistirmos dela. Quando isso acontece, desistimos da vida. Passámos a sobreviver.
A paixão anda à nossa frente e não espera por nós. Nem olha para trás. Arrasta-nos e pode arrasar-nos, também.
Se quisermos, vamos atrás dela e satisfazemos os seus desejos. De outro modo, ficamos seus prisioneiros e ela consome-nos, lentamente. Queima-nos.

A paixão tem vida própria e é uma força viva.
Não somos nós que a vivemos.
É ela que nos vive em nós.

Se quisermos ser felizes, podemos domá-la.

Como?

Deixamos que ela viva em nós.

(Também podemos deixar que viva em laços, mas os laços demoram mais tempo a fazer e desfazem-se mais rapidamente.)

(Lá se foi a credibilidade do texto. E até estava tão giro e sério... Paciência.)

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